Batom é mais que maquiagem, é história
Hoje ele é aquele amigo para todas as horas, que está sempre na bolsa, lhe encorajando nos momentos mais tensos, dando cor aos dias cinzas. O batom é, de longe, o item mais amado da maquiagem. Com certeza, ele foi o primeiro amor de qualquer pessoa que gosta de uma boa make.
Mas, afinal, como surgiu o batom?
Ao longo dos anos o batom já se envolveu em polêmicas religiosas e já foi proibido, associado às prostitutas, como algo “mágico” que enfeitiçava os homens. Sobre sua origem, há várias histórias.
A palavra “batom” é de origem francesa e significa “bastão”, mas há relatos de que o cosmético teria surgido na Idade Média, 5.000 anos a.C.
Como símbolo de status, tanto homens quanto mulheres utilizavam o batom no Egito Antigo e na Grécia Antiga. Inclusive, uma estátua da Cleópatra, que está em um museu na Alemanha, retrata a sua imagem com os lábios corados, diferentes da pele.
Alguns fatos históricos narram que o batom chegou a ser proibido pela igreja católica por um período, pois era considerado como pecaminoso.
No século XVI, a Rainha Elizabeth I, da Inglaterra, foi uma das responsáveis por disseminar a moda do cosmético. Ainda naquele país, durante a Segunda Guerra Mundial, o primeiro ministro britânico, Winston Churchill, via o batom como um item essencial pois ajudava a levantar o moral das mulheres que tiveram que ocupar os postos de trabalho e trazer um senso de normalidade diante de tudo que acontecia.
Ao longo do tempo, várias foram as misturas utilizadas para dar cor aos lábios: substâncias provenientes de minerais, plantas e até animais, como é o caso do carmim, extraído da cochonilha.
Até que no final do século XIX, Guerlain, uma empresa de cosméticos francesa, começou a fabricar batom e vendê-lo. O primeiro batom comercial foi inventado em 1884, por perfumistas em Paris. Era coberto de papel de seda e feito a partir de sebo de veado, óleo de rícino e cera de abelha. A versão em bastão, como conhecemos hoje, teria sido inventada somente em 1923. Há registros que o primeiro tubo giratório foi patenteado por James Bruce Mason Jr. em Nashville, Tennessee.
Não tira o batom vermelho
Em 2015, a jornalista e youtuber, Julia Tolezano, conhecida como Jout Jout, gravou um vídeo em seu canal no youtube em que relatava histórias de relacionamentos abusivos. Nos exemplos, ela cita uma cena em que um homem pede à sua namorada que retire o batom vermelho que usava e intitulou o seu material de “Não tira o batom vermelho”.
O vídeo tem quase quatro milhões de acessos e, na época, se tornou um movimento nas redes sociais contra relacionamentos abusivos.
Seja desde a Idade Média ou no Pós-Modernismo, o batom está sempre presente e fazendo história na boca de homens e mulheres.
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